Foi assim que se expressou o novo
treinador do Belenenses, um jovem, tão
jovem que só pode ser um predestinado para
a função! Veremos. Para já
ganhou, embalado pela chicotada psicológica
e com pequenos retoques na equipa que foi
derrotada em Coimbra.
Assim, numa
primeira análise parece um adepto do
futebol linear, clássico, sem grandes
fantasias e uma grande preocupação
em por toda a gente a correr. Correr bem isso
já é outra questão e ainda
é cedo para tirar conclusões.
Há jogadores que estão
irreconhecíveis para pior, caso de Kuca, e
há outros em nítida melhoria, caso
de Filipe Ferreira. André Sousa já
se percebeu que tem que jogar sempre mas há
ali muito trabalhinho psicológico a fazer.
Desde logo precisa de ganhar confiança e
ser mais mandão. E mais curiácio,
evitando cair ao mais pequeno toque. Rúben
Pinto que neste jogo foi perseguido pelo
árbitro deverá aprender a
lição – após o desarme
deve evitar enrodilhar-se nos adversários.
E por falar em faltas desnecessárias,
atenção a Geraldes (muito
precipitado) e a João Afonso. É que
os livres laterais são demasiado perigosos
para a nossa defesa
aérea.
Passemos ao ataque e às célebres
transições, que acabam por decidir
os golos que se marcam, ou não. Não
é preciso ser grande treinador para
perceber que o ataque do Belenenses vive ou tem
que viver dos golos de Luís Leal. Caeiro
também marca mas não em contra
ataque. Ora Luís Leal só pode marcar
se for lançado por forma a aproveitar a sua
explosão e o forte remate que possui. Um
trabalho simples, objectivo, que fica a cargo do
meio campo e das assistências de Sturgeon e
Kuca. Pois se eu vos disser que ontem só
por uma vez se vislumbrou essa possibilidade fica
tudo dito sobre o magro resultado
final.
Resultado
final: Belenenses 1 - Boavista
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Marcador: Filipe
Ferreira
Saudações azuis